quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Demolição avança no Machadão

Publicação: 26 de Outubro de 2011

Apesar de velha, a estrutura de concreto armado do estádio Machadão promete dar muito trabalho aos engenheiros responsáveis pela demolição da praça esportiva. Ontem só após duas horas, muitas tentativas frustradas e a alteração do plano de destruição é que o terceiro módulo da arquibancada superior veio ao chão, obstruindo as vias por onde circulam o maquinário utilizado no serviço. O plano inicial era realizar a derrubada do módulo para dentro do estádio, mas a tração dos braços hidráulicos das duas escavadeiras se mostrou insuficiente para romper as vigas que davam sustentação ao módulo.

Terceiro módulo do anel superior foi demolido através de uma técnica de tração, visando garantir a segurança dos funcionários da obraLogo quando iniciaram os trabalhos de demolição, os técnicos apontaram que a consistência do concreto usado no Machadão, era mais resistente que a encontrada no Machadinho, onde a demolição das arquibancadas durou pouco mais de 24 horas apenas. No ginásio não foi necessário a utilização da técnica de tração, adotada como medida de segurança no caso do estádio, devido a altura da praça esportiva.

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"A técnica faz parte do modelo de demolição mecânica e geralmente é adotada quando se tem uma estrutura muito alta para derrubar. São amarrados cabos de aços longos nas principais vigas de sustentação de  cada módulo e as máquinas escavadeiras puxam apenas usando a força do braço hidráulico", explicou André Lima, engenheiro do consórcio Arena das Dunas.

Com 88 vigas de sustentação e com a demolição de três delas por cada módulo, o trabalho de destruição do anel superior do estádio deve levar pouco mais de um mês para ser concluído. Mas a forma como o terceiro módulo veio ao chão, caso seja repetida, pode atrasar um pouco o serviço, uma vez que os escombros caíram nas vias de circulação do maquinário pesado e as mesmas terão de ser desobstruídas antes que o serviço tenha continuidade.

Por isso, a intenção inicial foi tentar realizar a demolição puxando o módulo para o lado interno do estádio. Mas apesar de todo trabalho realizado pelo rompedor, fragilizando as vigas de sustentação, a força empregada pelos braços hidráulicos das duas máquinas, fizeram apenas a estrutura balançar. Também foram realizadas tentativas com a reposição das linhas de tração das máquinas, mas todas se mostraram infrutíferas.

Frente a resistência do material, a alternava foi partir para um plano B, uma vez que está descartada, por completo, o uso de explosivos e que as máquinas de demolição não possuem alcance suficiente para diminuir a resistência do concreto dentro da área limite de segurança. Quando a estrutura começou a ser puxada para o lado de fora do estádio, precisou apenas da utilização de uma escavadeira, uma vez que o próprio peso da estrutura facilitava o serviço. O anel superior não resistiu a dez minutos de tração e foi a baixo provocando uma imensa nuvem de poeira.

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