terça-feira, 11 de outubro de 2011

Seleção brasileira enfrenta o México em busca da melhor imagem

Jogadores do Brasil em treino no México. Foto: Reuters
RIO - No momento em que busca segurança para chegar renovada à Copa de 2014, a seleção brasileira do técnico Mano Menezes tem um jogo de risco contra o México às 22h30m (de Brasília) em Torreón não apenas pelo fato de o rival estar invicto há 14 partidas e 13 meses. Agora com o patrulhamento reforçado, o Estádio Corona é o mesmo que teve um jogo interrompido por tiroteio nos seus arredores há dois meses entre o Santos local e o Morelia. Na ocasião, correram o mundo as imagens dos jogadores buscando abrigo nos vestiários enquanto traficantes abriam fogo do lado de fora.
- É uma partida importante para dar apoio a cidade de Torreón, por tudo que se passou e para mostrar ao mundo que agora está tudo bem - disse o zagueiro mexicano Rafa Márquez, ex-Barcelona.
As polícias local e federal anunciaram que haverá apoio de tropas do exército para proteger o entorno do estádio, inaugurado em 2009 num amistoso entre o Santos Laguna e seu homônimo original. No lugar da preocupação com a segurança, Neymar guarda boas lembranças da partida, apesar da derrota por 2 a 1.
- Me lembro que a torcida fez uma grande festa, lotou o estádio, foi muito bonito - contou o atacante, que sente-se ameaçado pelo excesso de proteção na rotina de viagens e hotéis. - É muito complicado você ficar preso. Às vezes são duas semanas, um mês. Eu já fiquei preso demais este ano. Você fica de saco cheio mas é a profissão que escolhi, um sonho de criança. Todo esforço é pelo meu sucesso. Boto a cabeça no travesseiro, conto até dez e penso no futuro.
Autor do gol da vitória de sexta-feira sobre a Costa Rica, Neymar deve ter a companhia de Hulk, que joga em Portugal e espera pela chance de iniciar seu primeiro jogo como titular para ser visto com outros olhos dentro de casa:
- Pretendo fazer um grande jogo e carregar o nome da Paraíba positivamente. Quero me apresentar bem para os brasileiros - disse o atacante de 25 anos, que saiu do Brasil aos 18, quando trocou o Vitória-BA pelo futebol japonês.
Brasileiros e mexicanos estão desfalcados de seus goleiros titulares. Enquanto Júlio César já voltou para a Itália por conta de lesão muscular, Ochoa permaneceu na delegação, mesmo impedido de jogar por torção no tornozelo.
Representado pela seleção sub-22, o México perdeu suas três partidas na Copa América. Jogando com seu time principal, o país perdeu pela última vez em 4 de setembro do ano passado, para o Equador por 2 a 1. Neste período, conquistou a Copa Oro e confiança para o jogo de hoje.

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