As previsões são as piores para a quadra chuvosa deste ano no Rio
Grande do Norte. Em entrevista à Rádio Caicó AM, o meteorologista Gilmar
Bristot, da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (EMPARN), disse que
60% do inverno previsto já foi embora, e que as esperanças estão
voltadas para o mês de abril, que de acordo com ele, é o segundo mês
mais chuvoso do ano na região Nordeste. Ele justifica a ausência de
chuvas pela existência de um “bloqueio” em alto nível no mês de março,
impossibilitando a formação das chuvas, mesmo com todas as condições
normais dos oceanos.
A massa de ar quente em todo o Nordeste impediu a formação de nuvens
mais profundas, até se formavam, o tempo fechava, mas como as nuvens não
conseguiam crescer, as chuvas eram fracas. Até para os experientes
profissionais da Emparn, o quadro foi desolador.
“Ninguém estava esperando uma situação tão intensa, provocando uma estiagem tão pesada em toda região semi-árida do Nordeste. As chuvas estão voltando na região sul do Ceará. Tivemos boas chuvas ontem no oeste da Paraíba e esperamos que durante esta semana, nós tenhamos a chegada de chuvas mais significativas para as regiões oeste e central do RN, já que a central é a mais castigada com a estiagem”, explicou Bristot. Para Gilmar Bristot, se não chover consideravelmente até o final de abril, é quase impossível que para mais adiante, as chuvas sejam intensas na região, e ele não tem dúvida de que, o principal prejudicado será o homem do campo.
“Ninguém estava esperando uma situação tão intensa, provocando uma estiagem tão pesada em toda região semi-árida do Nordeste. As chuvas estão voltando na região sul do Ceará. Tivemos boas chuvas ontem no oeste da Paraíba e esperamos que durante esta semana, nós tenhamos a chegada de chuvas mais significativas para as regiões oeste e central do RN, já que a central é a mais castigada com a estiagem”, explicou Bristot. Para Gilmar Bristot, se não chover consideravelmente até o final de abril, é quase impossível que para mais adiante, as chuvas sejam intensas na região, e ele não tem dúvida de que, o principal prejudicado será o homem do campo.
“Nós estávamos esperando um ano difícil, com chuvas mal
distribuídas, mas não dessa forma. A situação é critica em todo o
Nordeste. É um problema para o governo federal chegar junto com a
comunidade rural, porque sabemos que o primeiro semestre é de produtor
de recursos naturais, e o segundo semestre, é de consumidor estes
recursos. Este ano, não temos muito o que consumir, já que a produção
está sendo baixa. Você imagina como será o segundo semestre”, finalizou.
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