A edição desta semana da
revista Época traz um levantamento mostrando que o Senado abriga
atualmente 78 parentes não concursados de senadores, suplentes,
políticos ou funcionários da Casa. As manobras acontecem mesmo depois de
o STF ter vetado em 2008 a contratação de parentes de até terceiro grau
em órgãos públicos. Isso porque os parlamentares aprenderam a se
utilizar de uma brecha existente, que permite colocar primos, tio-avôs e
familiares de suplentes.
O campeão dessa nova modalidade de
nepotismo é o senador Francisco Dornelles (PP-RJ). Ele nomeou dois
primos, Fernando Neves Banhos e Susana Neves Cabral, ex-mulher de Sérgio
Cabral (PMDB). Além dele, os piauienses João Vicente Claudino (PTB) e
Wellington Dias (PT) são citados na revista. Aparecem ainda Cícero
Lucena (PSDB-PB), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), José Agripino Maia (DEM-RN) e
Roberto Requião (PMDB-PR).
Todos empregam primos na Casa. Os
salários variam de R$ 1.600 a R$ 19 mil. Há inclusive quem trabalhe sem
bater ponto, ou seja, sem controle de horário. Esses são os que fazem
parte de um regime intitulado Regime Especial de Frequência (REF).
Fonte: Panorama Político
Nenhum comentário:
Postar um comentário