quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Bullying - Um problema que atinge todas as escolas

   

por Bruna Souza

Risadas, empurrões, apelidos como “bola”, “magricela”, “quatro olhos”. Todos nós já testemunhamos essas “brincadeiras” ou fomos vítimas delas. Acontece, que hoje isso não é mais uma brincadeira de criança, é crime, e tem nome: Bullying.

“O bullying é um tipo de provocação ou agressão como caçoada, ridicularização por apelidos referentes à aparência física ou outra característica da vítima, que é infringida/perpetrada por um ou mais indivíduos de modo frequente e prolongado. A agressão pode ser física também como empurrões, esbarrões etc” explica a psicóloga Maria Isabel Leme, docente do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade, do IIPUSP.

As agressões podem ocorrem em vários locais, mas o mais comum é nas escolas. A adolescente Juliana, de 13 anos, (o nome da personagem foi alterado) já esta a mais de um mês sem ir ao colégio por sofrer frequentes agressões de seus colegas de sala “eu vou a escola e todo mundo fica me chamando de feia, nariguda e magricela. Sem contar que várias vezes os meninos da minha sala já me bateram. Eles vivem me dando empurrões nos corredores da escola”.

O caso foi levado a direção do colégio, que puniu os agressores, mas eles não pararam “minha filha voltava da escola chorando todos os dias e passou a ter um comportamento agressivo com os irmãos. Quando me dei conta do que estava acontecendo procurei a escola e pedi providências. Como as coisas não se resolveram vamos mudá-la de colégio”, diz Ana Lucia, mãe da vitima.

Em alguns casos as agressões tomam proporções muito maiores do que imaginamos. No caso de Pedro, de 15 anos, (o nome do personagem foi alterado) as agressões caíram na rede mundial de computadores.

Colegas de sala criaram perfis falsos em diversos sites de relacionamento ridicularizando o adolescente por seu jeito de se vestir “na sala de aula eles sempre zuavam meu cabelo, minhas calças coloridas e as musicas que eu ouvia, mas eu nunca liguei muito. Mas agora a coisa fugiu do meu controle. Eles fizeram montagens com a minha foto como se eu tivesse beijando um outro menino e mandaram pra todo mundo da escola. Sem contar nos perfis falsos no twitter e no orkut. Depois disso, as pessoas passaram a me bater e me ameaçar de morte” conta Pedro.

Por conta dessas agressões, o garoto teve que mudar de escola e se submeter a um tratamento psicológico cognitivo-comportamental, que ajuda a vitima a aprender se defender.

Alguns casos de bullying tomaram conta dos noticiários. Em maio desse ano a Justiça obrigou os pais de um aluno do Colégio Santa Doroteia, de Belo Horizonte a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma garota de 15 anos por conta de bullying. Os pais da menina alegaram que procuraram a escola, mas não conseguiram resolver a questão. O juiz relatou que as atitudes do adolescente acusado pareciam não ter "limite" e que ele "prosseguiu em suas atitudes inconvenientes de intimidar", o que deixou a vítima, triste, estressada e emocionalmente debilitada.

Outro caso extremo de bullying foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993.

Diante de tudo isso fica claro que há muito tempo os apelidos, as risadas e agressões gratuitas e “imaturas” pararam de ser brincadeira de criança e se tornaram crime. Você pode, e deve, denunciar.
   

por Bruna Souza

Risadas, empurrões, apelidos como “bola”, “magricela”, “quatro olhos”. Todos nós já testemunhamos essas “brincadeiras” ou fomos vítimas delas. Acontece, que hoje isso não é mais uma brincadeira de criança, é crime, e tem nome: Bullying.

“O bullying é um tipo de provocação ou agressão como caçoada, ridicularização por apelidos referentes à aparência física ou outra característica da vítima, que é infringida/perpetrada por um ou mais indivíduos de modo frequente e prolongado. A agressão pode ser física também como empurrões, esbarrões etc” explica a psicóloga Maria Isabel Leme, docente do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade, do IIPUSP.

As agressões podem ocorrem em vários locais, mas o mais comum é nas escolas. A adolescente Juliana, de 13 anos, (o nome da personagem foi alterado) já esta a mais de um mês sem ir ao colégio por sofrer frequentes agressões de seus colegas de sala “eu vou a escola e todo mundo fica me chamando de feia, nariguda e magricela. Sem contar que várias vezes os meninos da minha sala já me bateram. Eles vivem me dando empurrões nos corredores da escola”.

O caso foi levado a direção do colégio, que puniu os agressores, mas eles não pararam “minha filha voltava da escola chorando todos os dias e passou a ter um comportamento agressivo com os irmãos. Quando me dei conta do que estava acontecendo procurei a escola e pedi providências. Como as coisas não se resolveram vamos mudá-la de colégio”, diz Ana Lucia, mãe da vitima.

Em alguns casos as agressões tomam proporções muito maiores do que imaginamos. No caso de Pedro, de 15 anos, (o nome do personagem foi alterado) as agressões caíram na rede mundial de computadores.

Colegas de sala criaram perfis falsos em diversos sites de relacionamento ridicularizando o adolescente por seu jeito de se vestir “na sala de aula eles sempre zuavam meu cabelo, minhas calças coloridas e as musicas que eu ouvia, mas eu nunca liguei muito. Mas agora a coisa fugiu do meu controle. Eles fizeram montagens com a minha foto como se eu tivesse beijando um outro menino e mandaram pra todo mundo da escola. Sem contar nos perfis falsos no twitter e no orkut. Depois disso, as pessoas passaram a me bater e me ameaçar de morte” conta Pedro.

Por conta dessas agressões, o garoto teve que mudar de escola e se submeter a um tratamento psicológico cognitivo-comportamental, que ajuda a vitima a aprender se defender.

Alguns casos de bullying tomaram conta dos noticiários. Em maio desse ano a Justiça obrigou os pais de um aluno do Colégio Santa Doroteia, de Belo Horizonte a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma garota de 15 anos por conta de bullying. Os pais da menina alegaram que procuraram a escola, mas não conseguiram resolver a questão. O juiz relatou que as atitudes do adolescente acusado pareciam não ter "limite" e que ele "prosseguiu em suas atitudes inconvenientes de intimidar", o que deixou a vítima, triste, estressada e emocionalmente debilitada.

Outro caso extremo de bullying foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993.

Diante de tudo isso fica claro que há muito tempo os apelidos, as risadas e agressões gratuitas e “imaturas” pararam de ser brincadeira de criança e se tornaram crime. Você pode, e deve, denunciar.
   

por Bruna Souza

Risadas, empurrões, apelidos como “bola”, “magricela”, “quatro olhos”. Todos nós já testemunhamos essas “brincadeiras” ou fomos vítimas delas. Acontece, que hoje isso não é mais uma brincadeira de criança, é crime, e tem nome: Bullying.

“O bullying é um tipo de provocação ou agressão como caçoada, ridicularização por apelidos referentes à aparência física ou outra característica da vítima, que é infringida/perpetrada por um ou mais indivíduos de modo frequente e prolongado. A agressão pode ser física também como empurrões, esbarrões etc” explica a psicóloga Maria Isabel Leme, docente do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade, do IIPUSP.

As agressões podem ocorrem em vários locais, mas o mais comum é nas escolas. A adolescente Juliana, de 13 anos, (o nome da personagem foi alterado) já esta a mais de um mês sem ir ao colégio por sofrer frequentes agressões de seus colegas de sala “eu vou a escola e todo mundo fica me chamando de feia, nariguda e magricela. Sem contar que várias vezes os meninos da minha sala já me bateram. Eles vivem me dando empurrões nos corredores da escola”.

O caso foi levado a direção do colégio, que puniu os agressores, mas eles não pararam “minha filha voltava da escola chorando todos os dias e passou a ter um comportamento agressivo com os irmãos. Quando me dei conta do que estava acontecendo procurei a escola e pedi providências. Como as coisas não se resolveram vamos mudá-la de colégio”, diz Ana Lucia, mãe da vitima.

Em alguns casos as agressões tomam proporções muito maiores do que imaginamos. No caso de Pedro, de 15 anos, (o nome do personagem foi alterado) as agressões caíram na rede mundial de computadores.

Colegas de sala criaram perfis falsos em diversos sites de relacionamento ridicularizando o adolescente por seu jeito de se vestir “na sala de aula eles sempre zuavam meu cabelo, minhas calças coloridas e as musicas que eu ouvia, mas eu nunca liguei muito. Mas agora a coisa fugiu do meu controle. Eles fizeram montagens com a minha foto como se eu tivesse beijando um outro menino e mandaram pra todo mundo da escola. Sem contar nos perfis falsos no twitter e no orkut. Depois disso, as pessoas passaram a me bater e me ameaçar de morte” conta Pedro.

Por conta dessas agressões, o garoto teve que mudar de escola e se submeter a um tratamento psicológico cognitivo-comportamental, que ajuda a vitima a aprender se defender.

Alguns casos de bullying tomaram conta dos noticiários. Em maio desse ano a Justiça obrigou os pais de um aluno do Colégio Santa Doroteia, de Belo Horizonte a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma garota de 15 anos por conta de bullying. Os pais da menina alegaram que procuraram a escola, mas não conseguiram resolver a questão. O juiz relatou que as atitudes do adolescente acusado pareciam não ter "limite" e que ele "prosseguiu em suas atitudes inconvenientes de intimidar", o que deixou a vítima, triste, estressada e emocionalmente debilitada.

Outro caso extremo de bullying foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Março de 1993.

Diante de tudo isso fica claro que há muito tempo os apelidos, as risadas e agressões gratuitas e “imaturas” pararam de ser brincadeira de criança e se tornaram crime. Você pode, e deve, denunciar.

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