A
eleição do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência
da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara ocorreu há
três semanas, mas a pressão por ele ter assumido o cargo não diminuiu.
Nos próximos dias, o parlamentar paulista terá que enfrentar a vontade
do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de vê-lo fora
da presidência da CDH. Para isso, o pastor terá que convencer o PSC a
dar apoio a sua permanência no cargo.
Na última quinta-feira
(21), Henrique Alves disse que a situação de Feliciano é
“insustentável". O peemedebista deu até terça-feira (26) para o PSC e o
deputado cheguem a um acordo. Regimentalmente, a única forma de ele
deixar a presidência da CDH é renunciando. Enquanto isso não ocorrer,
ele permanece no cargo. Por enquanto, o parlamentar rejeita a
possibilidade. Mas, dentro da bancada do partido na Câmara, a
insatisfação começa a transparecer. Deputados estão irritados com a
exposição negativa que Feliciano atrai na imprensa.O líder do partido na
Casa, André Moura (PSC-SE) prometeu a Henrique Alves que conversará com
a bancada para chegar a uma solução.
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