Apesar da possibilidade de o depoimento ser tomado em reunião fechada, o Senado montou um esquema de segurança para o depoimento. Três salas estão reservadas e o acesso será restrito a servidores, senadores, deputados e à imprensa credenciada. O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), não descarta a possibilidade de a reunião para ouvir o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa ser fechada ao público e à imprensa. A intenção é evitar que o executivo fique em silêncio, já que ele tem o direito constitucional de ficar calado para não produzir provas contra si. O depoimento está marcado para 14h30 desta quarta-feira.
“A sessão vai começar aberta e, no seu curso, pode se transformar numa sessão secreta mediante a provocação dos parlamentares e acordo com o depoente“, explicou o presidente, em entrevista à TV Senado. Ainda segundo Vital do Rêgo, o possível silêncio de Paulo Roberto é estratégia da defesa e precisa ser respeitado. “Ele tem garantia constitucional de não se incriminar. Nós vamos provocar para que ele tenha com a CPI a mesma colaboração que está tendo com o Ministério Público e com a Polícia Federal”, afirmou.
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